29 September 2013

A tortoise kinda style.


Ecaille

Testudo

Manouria



Começar um texto dizendo ‘eu amo relógios’ é um clichê dos mais bobinhos. Mas eu amo, fazer o que?
Apesar do amor, não sou colecionadora, gosto de ter pouco em casa, lembram?
Pensando nisso, estava passeando por alguns sites e esbarrei nesses modelos novos da Swatch! ‘Tortoise shell pattern’ ou o famoso ‘casco de tartaruga’ estampa e compõe esses modelos. Fiquei balançada pelo Ecaille, da primeira imagem! Sabem como é, aniversario chegando (!), Natal também (?), etc. O que acharam?



To start a text with the words ‘I love watches’ is one of the silliest clichés ever. But, what can I do if I really do love them?

Besides my pretentious love, I’m not a watch collector, I enjoy having few pieces at home with me, remember? Anyways, I was browsing some websites earlier and I came across these new pieces rom Swatch! ‘Tortoise shell pattern’ is the print style that colours these models. I confess I felt inclined to get the Ecaille (in the first picture). You know, birthday’s approaching (!), Christmas too (?), etc. What do you guys think?

27 September 2013

A true Londoner.


Ella shooting for Louis Vuitton in London.



Vez em quando alguém me pergunta sobre fashionistas daqui de Londres e eu obviamente não citaria Alexa Chung com a certeza de levar um 'serio?'. Então fica aqui uma sugestão delicada: La Petite Anglese. Escrito e fundado pela estudante de moda Ella Cartliff, uma exímia Londoner (coisa rara por aqui), seu blog tem cara, cor e cheiro de Londres!


Every once in a while someone asks me about London fashionistas and I obviously won't mention Alexa Chung hoping not to hear a 'seriously?'. So here's a very delicate tip: La Petite Anglese. Written and founded by fashion student Ella Cartliff, a typical-but-atypical Londoner (rare thing to behold around here these days), her blog has the face, colours and smells of London!

21 September 2013

Winter buddies!


Depois de 7 anos de Rio (oh cidade maravilhosa da qual morro de saudades!) posso dizer que vivi sete anos de puro tropicalismo sartorial – Vans e os tênis maravilhosos (e agora extintos) da New Order eram os meus sapatos mais fechados. O resto eram sapatilhas, Havaianas e sandálias – use a imaginação.

Logo que me mudei pra Londres, em setembro de 2011, vivi uma semana de intenso calor, mas falo de calor mesmo! Peguei o avião de Havaianas e elas permaneceram nos meus pés por mais alguns dias desde que saí do Heathrow. Óbvio que eu reclamei, quem não reclamaria? Queria sentir menos calor, veja, eu disse ‘menos calor’, que não é o mesmo que ‘frio’.

Londres me atendeu e bem rápido: na semana seguinte, literalmente, frio, nebulosidade, chuva, frio, vento, vento, chuva, nebulosidade, um tiquinho de sol, mais chuva... Meu primeiro inverno aqui foi tranquilo, não reclamei, não resmunguei até porque não sou do tipo que atualiza timeline do Face no melhor estilo ‘Clima Tempo’ acompanhado de doses cavalares de mau humor e reclamações. Eu lido bem com temperaturas extremas. Mas meu segundo inverno aqui foi um teste de paciência. Sabem aquela headline clássica de previsão do tempo ‘e esse foi o inverno mais frio dos últimos mil anos’? Então, aconteceu por aqui. Fez muito frio, nevou demais, choveu demais, foi tudo demais.*

Depois da experiência do último inverno, ou melhor, durante a experiência dele, eu aprendi algumas lições muito valiosas sobre o frio. Eu andava ‘semi-nua’ segundo uma amiga fashionista daqui.** Usava casacos finos, luvas abertas (daquelas que deixam os dedinhos de fora) até comprei duas botas de couro da Tory Burch (as únicas que me serviram tanto em tamanho quanto em estilo), que eram de cano longo e eu não gostava, não mesmo, mas me mantinham aquecida. Sabe aquelas fotos lindas do Stockholm Street Style em que as mulheres aparecem fabulosas de escarpin e um casaco lindo, porém fino, sem meias, sem botas, sem luvas (ou com luvas) no meio da neve? Isso é ilusão. Quase fotoshop, uma magia que só essas mulheres possuem de conseguir abstrair dos termômetros em nome do estilo.*** Se você vir qualquer post da Garance Doré sobre o assunto vai entender como a realidade realmente se impõe, pra poupar seu tempo na procura, recomendo ver esse aqui e esse aqui. Nós, pessoas normais, adaptáveis, porém nem tanto, nem sempre conseguimos desfilar nossos Manolos por aí com as unhas dos pés roxinhas de tanto frio.

O que eu fiz? Depois de muito pesquisar durante o inverno e até no outono (que já estava congelante), consegui encontrar alguns ‘buddies’ que se tornaram verdadeiros companheiros na divertida batalha cotidiana contra o frio.**** E isso é a maior dica que posso dar a você, caso se encontre em situação parecida: pesquisem e se adaptem! Mas com aquele T bem grande de quem está, na verdade, se divertindo! Foi assim que encarei as mudanças tão bruscas no meu cotidiano e no meu guarda-roupa. Tente encontrar aquilo que mais se adequa não apenas ao seu corpo, mas ao seu bolso e principalmente ao seu estilo de vida, seu ritmo (sábias palavras de Scott Schuman!). Saltos são lindos, mas pra andar na neve e na chuva? Meias existem por algum bom motivo, então não deixe seu parzinho em casa, até Elin Kling as usa! (rsrs) Gorros, casacos descolados, pra que serve a moda senão pra te mostrar tantas e muitas outras opções à monotonia dos dias frios e sem muitas saídas?

Esses senhores bonitos aqui embaixo foram meus ‘winter buddies’ do inverno passado e continuarão a ser nesse próximo. Acabei de tirá-los do armário, porque o frio já chegou, não com tanta força, mas sandálias não cabem mais na pintura do clima e sapatilhas estão se tornando desafio por causa da chuva.


Da esquerda pra direita: Sneakers de couro e cano alto, Lanvin – os MELHORES pra se andar na neve e na chuva londrina (lembrando que neve aqui não é como na Escandinávia, ok?) / Donna Ankle Boots, Alexander Wang (porque salto é interessante quando se tem 1,57m) / Alma Texture Low Bootie, Acne (perfeita, só isso).











E essas bonecas aqui vieram comigo do Brasil depois da minha última visita, em junho desse ano. Ainda não estreei, mas tenho certeza que serão apreciadas em breve. São da Arezzo, de onde mais?







Adoro quando o sapato fica com aquela cara de usado, mas bem cuidado, sabe o que quero dizer? Aos poucos vou escrever mais sobre as delícias e os desafios de se (con)viver com esse clima tão 'típico' daqui.

E você, que mora aqui no hemisfério norte ou no sul, como se adapta a cada estação? Seu guarda-roupa também é sazonal por imposição climática? Me conta!







*Pra quem não sabe, Londres não esta preparada pra neve em pequenas ou grande quantidades, a cidade para literalmente. E isso, alias, é uma piada bem comum sobre a incapacidade inglesa de saber lidar com a neve.
**Sim, Aninha, essa é você.
*** Acreditem em mim: já vi mulheres de mini saia e Manolos em dia de -5C aqui em Londres. Como elas estavam? Com os poros gritando de tanto arrepio e calafrio, os queixos batendo, mas com as perninhas de fora.

**** Eu sou professora assistente no King’s College London e dou aulas nos semestres de outono-inverno, logo, dei aulas com ou sem neve às 9 da manha, que significa ‘madrugada’ no inverno daqui.

London eyes!


Já viram meu primeiro texto pro Blog da Cris Bedendo? Não? Sem problemas, basta clicar na imagem pra acessá-lo direto no blog dela!






Kipling's grown up.


Snapshot que fiz do video da Helena Christensen para a Kipling. A clutch é da colaboração dela para a marca.




20 September 2013

Vogue.




'It's important in this day and age to master the art of the self-portrait. After all, anyone with an Instagram account knows, this is a vital go-to image once you have run out of cats, babies or dinners to photograph', Alexa Chung, It, p. 172.

17 September 2013

A delicadeza de Monika Reed


Eu gosto de coisas diferentes, mas não por um apego ao ineditismo ou exclusividade, apenas gosto de poder ter opções e de conhecer a criatividade das pessoas. Sendo assim, quem não gosta, certo?

Foi numa das minhas buscas por ‘coisas diferentes’ que encontrei a designer de jóias Monika Reed. Não preciso dizer que fiquei encantada assim que vi as coleções dela! São de uma delicadeza que faz das peças pequenos detalhes no seu corpo, detalhes com linhas suaves e bem desenhadas. Monika reside em Portland, Oregon (EUA) e é designer há dez anos.  Um dos aspectos interessantes de sua produção é que parte do que ela arrecada com suas pequenas obras primas é destinada à associação Womenfor Women International, que auxilia mulheres em diferentes partes do mundo que também possuem seu próprio negócio. Além disso, Monika também é super preocupada com a origem dos metais que usa, que são provenientes de fornecedores responsáveis dos Estados Unidos e do Leste Europeu. Não é bacana?

Eu tenho dois anéis em outro 14K que vocês podem ver no meu post anterior clicando aqui, e nas imagens abaixo.

                                                         

Eles são lindos, e eu não os tiro pra nada, mesmo. O único cuidado na hora de comprar é em relação ao tamanho, mas isso se resolve fácil (e não estou falando de ajuda do Google), na hora de escolher o tamanho, o próprio site disponibiliza um marcador de tamanhos na tela do computador e você pode fazer a medida através das indicações dele. Acreditem, eu fiz e deu super certo!




Fora o talento e a preciosidade de cada uma de suas peças, os preços mesmo em dólar são super em conta, além do fato dela fazer envio para o mundo todo. A entrega é super rápida e a embalagem igualmente cuidadosa e delicada e qualquer duvida que você tenha pode ser resolvida por e-mail, Monika é super cuidadosa e profissional!


Pra acessar o site dela clique aqui, pra quem mora nos EUA e Canada há uma lista no site dela com os locais onde você pode encontrar as peças dela, e pra você que mora na Espanha os designs da Monika podem ser encontrador em Oviedo e Madri.

Accessory essentials.



Meu combo cotidiano de acessórios. Coisas que, em pequenos detalhes, dizem bastante sobre mim.







A pulseira de ouro em corrente é da minha mãe, que me deu de presente na minha última visita ao Brasil: tem coisa melhor do que usar aquele objeto que tem o cheiro e o carinho de quem a gente mais ama?

 A pulseira fininha com um pingente em argola é bijux da &Other Stories: vou mostrar mais um achado da marca (filhote mais novo do conglomerado sueco que também é dono da H&M e COS, sabiam?).

Os anéis com formatos geométricos são de ouro, feitos a mão, pela designer norte-americana Monika Reed (**suspiros**). Ela não apenas tem um talento especial pra delicadeza e sutiliza em ouro e prata, mas também é uma pessoa super doce e gentil. Vou fazer um post só sobre ela a seguir!

O relógio, pra não faltar aquela mistura meio pop-trend, é um clássico Michael Kors. Clássico, porque em matéria de ‘relojoalheria’ o designer nova yorkino é inspiração.

E a iluminação é natural! Um pouco de sol inglês, pra vocês não acharem que ele não aparece por aqui!


Mas e você (pra singularizar), o que te acompanha no seu dia-a-dia?