10 June 2014

At Salako London

Hair: Jimo Salako | Top: Maje | Trousers: Stella McCartney | Flats: Lanvin



Clicada pelo maravilhoso Jimo Salako, Salako London.

***

Photographed by the amazing Jimo Salako, Salako London.



9 June 2014

Rose





Quando eu era criança, filha única, menina, eu cresci num mundo cor de rosa. TUDO no meu quarto era rosa, minha mãe gostava assim. E eu posso contar uma dúzia de amigas que passaram pela mesma experiência. (Será que é algo dos anos 80?)

Prateleiras, estantes, guarda-roupa e bichos de pelúcia: tudo rosa. Quando fiz 12 anos eu resolvi pintar, por conta própria, tudo de azul, uma revolução! Não, mas na época foi. Só recentemente eu criei alguma tolerância ao rosa, mas em contextos e palette bem específicos. O rosa só funciona comigo se for pálido, em tom pastel tendendo ao nude, na verdade o nude é que me atrai demais. Mas eu andei pensando, besteira, pode ser, mas vale se perguntar quanto da minha intolerância ao rosa foi algo aprendido? Quanto do nosso habito de genderizar cores quando crianças influencia nossas escolhas quando crescidos? Parece pergunta boba, mas na verdade é bem complicadinha e leva a uma serie de outras perguntas...

Pensamentos? Algum ‘trauma’ cromático a compartilhar?



***

When I was a kid, a single child, girl, I was raised in a pink world. EVERYTHING in my bedroom throughout my whole childhood was pink; my mom wanted it that way. And I can tell you about a dozen of my girlfriends who had the same experience.

From shelves to bed, to lockers and teddy bears: all in pink. Then I reached 12 and decided to paint everything in blue. What a revolution, right? No, well, at that time it was. Only recently I cured myself from this childhood silly palette trauma and started looking at pinkish things with slightly more tolerance. In fact, it all works for pink as a candy color, so pastels and slightly pale pink in a nuder palette. That’s my thing. But then I started wondering, how much of my intolerance for pink is a learned intolerance? How much of our gendering of colors as kids reflect on our adulthood choices in that area? It might sound pretty obvious but it’s actually a quite complex.


Any thoughts? Any palette traumas to share?